Rap da Vila Madalena
Silzinho do Rap – Rap da Vila Madalena
Mais um dia chuvoso eu saí de casa para trabalhar,
Desci para o ponto e peguei o buzão.
Um cachotão sentido pinheiros, batendo toda a sua lata.
E o seu ponto final, é o largo da batata.
Onde tem salão de dança, forró e muita mulher.
Envolvida, também a cachaça.
Só que na madrugada, parceiro, não mostre os dentes.
Porque não existe graça.
Chegando lá, se não tem um conhecido, fique ligeiro,
Com qualquer um ser humano do seu lado.
Mas continuei e entrei na Cunha Cago,
Onde existem muitas baladinhas, é radical!
Mas no farol, virei na Cardeal.
Indo ao meu trabalho, muito conciente para manter minha moral.
Deus lá de cima, ta vendo tudo e nós todos somos iguais.
Para aqueles que tem muito amor e respeito pelos seus pais.
E só assim continuei e virei na Pedroso de Morais.
Logo na frente fiquei parado, até parecia que meu coração ia ter um piripaque.
Tinha uma multidão, grupos cantando, na praça Omaguás.
Porque eu também tenho as minhas composições.
Mas qualquer um trabalho, não é fácil, continuei andando na Inácio.
Mas por aqui passam muitos batalhadores.
Que fazem seus serviços com muito amor, sem mandar.
Não querem ser um “Cacique” representando a juventude,
Para que o crime não pratique, na captura do Real, virei na Fradique.
Este é meu trajeto. É aqui que eu, Silzinho entro em cena.
Me sinto feliz de trabalhar, na Vila Madalena!
Ninguém condena, se vier curtir, dançar e se divertir, na Vila Madalena.
Chegando aqui, a sua vida é plena, estando aqui me sinto feliz, na Vila Madalena.
Fico feliz, feliz de trabalhar, na Vila Madalena! Na Vila Madalena! Na Vila Madalena!
Feliz de trabalhar, na Vila Madalena! Na Vila Madalena! Na Vila Madalena!