Rio da saudade
Pouco de mim leva esse rio, essa névoa constante e gélida, vindo de tão longe… arrastada pelo trajeto do tempo. No céu, nuvens-carneirinhos esvoaçam sua graça e leveza… Caminha uma cotovia na margem direita fugindo dos arrepios. O rangindo do antigo carrossel dispara com o vento como um lamento de fim de tarde, na recordação do momento. E quando a noite chega Na outra margem do rio, dezenas de conchinhas se aglomeram para o encanto…
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