O uso dos cristais

Dos lustres da Boêmia às jóias (parte 1)
A palavra Cristal deriva de krystallos (que em grego significa gelo). Na antiguidade, acreditava-se que o cristal de rocha era um gelo eterno. Desde tempos remotos há notícias do uso dos cristais e das pedras preciosas pelos Atlantes, depois no Egito, na América do Sul e no Tibet.
Eles são resultado de um processo geológico que pode levar milhares de anos. Tudo começa quando o magma das regiões profundas da Terra encontra, através de fendas e fissuras, um caminho para chegar mais perto da superfície. Afastado do calor do centro do planeta, o magma começa a se resfriar, dando origem às rochas. Algumas vezes também são formadas cavidades com a água que penetra no subsolo a partir da superfície – e é nessas cavidades que aparecem os cristais.
Alguns tipos de cristais encontrados na natureza:
- Ágata = várias cores
- Ametista = violeta
- Aventurina = verde
- Azul = azul fosco
- Cornalina = vermelho-laranja
- Citrino = amarelo
- Crisoprásio = verde-maçã
- Jaspe = várias cores
- Ônix = preto
- Opala = cor de fogo, opalescente, amarelo-avermelhado
- Quartzo olho-de-gato = branco, cinza, verde, amarelo, castanho
- Cristal de rocha = do branco ao incolor
- Quartzo rosa = rosa
- Quartzo enfumaçado = do castanho ao preto, cinza enfumaçado
- Olho de tigre = do dourado-amarelo ao dourado-castanho
Há evidências que o vidro procede do Egito, tendo sido encontradas contas de vidro com data de 1540 a. C., aproximadamente. Essas contas eram usadas em forma de joias usadas tanto por mulheres como por homens, seguindo um padrão da época.
Quanto aos cristais da Boémia, uma região história da Europa Central, praticamente se compara a dois terços das terras checas.
As técnicas eram aprimoradas para aquele período, utilizando cloreto de potássio para transformar o vidro em material transparente, excedendo a qualidade até mesmo dos vidros italianos. Essa qualidade está aparente em seus cortes e gravuras muito sofisticadas. Para que o cristal receba essa certificação de “Bohemia Crystal”, todo e qualquer produto deve ser necessariamente produzido na região.
Autora: Marcela de Baumont
Ficha técnica de Marcela de Baumont:
Formada em 1976, pela UFRGS, na Faculdade de Comunicação Social, é bacharel em Jornalismo, Relações Públicas, Propaganda e Publicidade. Exerce a atividade de revisora desde a faculdade, na Editora e Gráfica da UFRGS, e também para escritores de livros e revistas em áreas diversas. Como revisora em Propaganda, tem trabalhado para importantes clientes: Giovanni+DraftFCB, Wunderman, Grey, Publicis, Africa, MPM. Seu passatempo favorito é ler um bom livro e escrever suas poesias.
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