Erva-doce

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A erva-doce, de nome científico Pimpinella anisum, é comumente utilizada para gastrite, inchaço abdominal, má digestão, gases e dor de cabeça em razão das propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antidispépticas.

A erva-doce, conhecida também por anis ou funcho, é uma planta de flores delicadas com sementinhas das quais é feito o chá de erva-doce. Suas folhas se assemelham as da salsinha. 

É originária da Europa e do Oriente Médio. No período da colonização, os portugueses a trouxeram para o Brasil e, desde então, é cultivada e aplicada na cultura brasileira. 

Para que serve

Trata-se de uma planta amplamente usada na medicina, que serve para diversos fins:

  1. Dor de barriga; 
  2. Má digestão;
  3. Dor de cabeça;
  4. Cólicas menstruais;
  5. Espasmos musculares;
  6. Inflamações na boca e na garganta;
  7. Tosse, resfriado, coriza, gripe e catarro;
  8. Diminui gases estomacais e intestinais;
  9. Ajuda a reduzir o nível de açúcar no sangue.

Além disso, é um elemento antifúngico, anticonvulsionante e antioxidante.

Ainda é usada em tratamentos de úlceras estomacais; no tratamento de asma e bronquite; contra doenças infecciosas; muito apreciada como antidiurético também.

Quem não deve usar

A erva-doce não é recomendada para mulheres com câncer de mama, uma vez que pode alterar a produção do hormônio estrogênio, o qual influencia no tratamento do câncer. 

Pessoas que fazem uso da suplementação de ferro no organismo também não devem usar a erva-doce, uma vez que ela prejudica a absorção desse elemento.

Mulheres em gestação podem fazer uso da planta, desde que não abusem das doses diárias, por isso, é melhor consultar o médico antes. Geralmente as mulheres grávidas fazem uso da erva-doce por seus efeitos paleativos, contra as náuseas e azia e como regulador do intestino.

Efeitos colaterais

Quase todas as pessoas toleram bem a erva-doce. Mas sempre é bom lembrar-se de usar moderadamente, pois em alguns casos podem acontecer vômitos, náuseas e outras reações alérgicas. Sempre é bom ter cautela e, caso ocorra alguma reação adversa, procurar um médico.

Uso da erva-doce

1.Culinário

A erva-doce é muito usada como chá. Basta adicionar 1 colher (de chá) de erva-doce seca em uma xícara de água fervente. Depois aguardar de 3 a 5 minutos, com uma tampa sobre a xícara, coar  e em seguida beber.

Muitos ainda usam para misturar com outros chás, como camomila e cidreira.

Alguns outros usos culinários:

  1. Na preparação de bolos, bolachas, biscoitos e pães;
  2. Em receitas que permitam o uso*, como saladas, molhos, caldos, peixes e frango.

*Nas receitas, a erva-doce pode ser usada em grãos secos ou como planta verde, que muitos conhecem por anis ou funcho. Vai depender do que cada receita indica nos ingredientes.

2.Óleo essencial

Muito usado em aromaterapia, a erva-doce reduz cólicas menstruais e ondas de calor do período da menopausa.

Também tem sido aplicada para relaxamento muscular e calmante, bastando aplicar com algumas gotas de óleo de amêndoas.

Pode ainda ser útil numa infusão na água quente com algumas gotas do óleo, criando uma evaporação que auxiliam na respiração de quem está com tosse ou coriza.


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