Cerâmica (Parte 1)

Aplicações em vários formatos

Produzir cerâmica remonta a épocas longínquas da história humana.  A argila ao ser moldada quando misturada proporcionalmente à água, sendo endurecida  após a queima, possibilitou o  seu armazenamento de grãos ou líquidos, evoluindo mais tarde para artigos melhor elaborados, com bocais e alças, imagens em relevo, ou com pinturas vivas, os quais passaram a ser considerados objetos de decoração.

Figuras humanas ou humanoides, representando possivelmente deuses daquele período, também aparecem com frequência. Um grande número de artesãos também usou a argila na construção de casas rudes.

Hoje, ainda algumas culturas se valem desse recurso por ser mais econômico.

Podemos classificar as cerâmicas por aplicação:

  • Composição química: óxidos, carbetos, nitretos e oxinitretos.
  • Origem mineralógica: quartzo, bauxita, zircônia, mulita, apatita, entre outros.
  • Compressão de moldagem: compressão isostática, colagem por barbotina, extrusão e moldagem por injeção, calandragem, entre outros.

O uso pode ser considerado antigo, há mais de 20 mil anos. Peças foram encontradas na antiga Tchecoslováquia, Japão, China, Egito e até mesmo no Brasil, embora bem mais recentes (5 mil anos).

Os padrões e usos são diversificados, variando desde utensílios domésticos até colares de faianças vidradas (relíquias do terceiro milênio) juntamente com estatuetas e amuletos.

Aos poucos, a cerâmica foi evoluindo e tendo acréscimo de outros minerais, de acordo com o que se desejava obter. A partir de 1830, na Europa Central, surgiu a esmaltação industrial. Isso foi um grande passo para o aproveitamento do material, que até então era considerado de uso mais doméstico.


Autora: Marcela de Baumont

Via: Baumont Artisanat