Nossos pais

Nossos pais

Há pais que são pais, Há pais que são mães, Há pais que são pais e mães. Pais nos ajudam a crescer, Nos mostram seu exemplo, Nos animam quando precisamos, Nos falam coisas duras E também nos confortam. Pais nos carregam na garupa, Brincam conosco de cavalinho, Nos levam à praça, ao parquinho, São nossos amigos, são nossos heróis. Pais também adoecem, ficam tristes, Precisam de amigos, de conselheiros, Pois se chateiam com injustiças, Pais…

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Estar perto

Estar perto

Escada que desce, Escada que sobe, Em meio ao contraste, Conversas alinhadas. A moça de vestido florido, O velho de boina desfiada, A criança que passa correndo, O pai que chega atrasado. Um bom motivo os atrai Na noite de lua azul. Todos são atraídos no momento De encontrarem antigos amigos. O painel mostra mapas De lugares longínquos, muito distantes. Os folhetos vendem sonhos, Ilusões que poucos têm acesso. Será que vale a pena gastar…

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Os músicos

Os músicos

As sanfonas entoam notas agrupadas em novo refrão. O tom é o mesmo, noite e dia, e os passantes não perceber a melodia. Os músicos continuam tocando e visitando cada canto do saguão. Por pouco não são lembrados, insistem em sua sinfonia afinada e passam sorridentes em meio ao vai e vem. Uns poucos interessados logo os assaltam com muitos questionamentos Procuram saber a origem de tão inspirada polka. Seus trajes são vistosos, de cores…

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Minhas memórias

Minhas memórias

O sol escondido na cortina se tinge de azul, de verde, de laranja. Desliza sobre as flores e segue até o horizonte. Meus olhos o acompanham por detrás das persianas – paralisadas com o nevoeiro. De súbito lembro-me da cafeteira levantando fervura. Procuro retalhos de couro, reviro gavetas, armários, esvazio a prateleira de livros. Começo a distribuí-los enfileirados como caminho de encanto. Encontro histórias fantásticas de gigantes em terras distantes, sempre em busca de suas…

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Perfume no ar

Perfume no ar

Quando a flor encanta o ar, seu aroma invade a rua, a alameda, as casas… Há uma renovação de alegria misturada à vertigem do perfume. Ebriamente todos ficamos no enlevo dessa virtude. O sombrear do sol levemente se aproxima das árvores e somos acalentados pelo frescor. A tarde debruça sua face na terra e lentamente um sereno cai sobre as pálpebras da praia. Nosso fôlego esboça seu pulsar e longamente nos deleitamos sobre as vagas…

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Valsinha

Valsinha

Cheiro verde Cheiro de grama Meu coração não me abandona. Vejo a rua Descendo pela colina Meu coração flutua como andorinha. O sol brilhante A luz de contraste e alucinante Me faz parar e viver extasiante. O perfume das flores Está no ar e é doce e suave Como o mel das felizes abelhinhas. As árvores dançam No fugaz instante de alegria A rua esboça seus passos de menininha. Confira também:

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Fim da favela

Fim da favela

A pobreza se confunde com a tristeza… o dia cinzento abrigou a fumaça e as pequenas casas da encosta se queimaram. Lentamente começou o fogo. Veio o vento de sobressalto e alvoroçou tudo. E minuto após minuto se consumiam as habitações. Adultos e crianças fugiam ou tentavam salvar o que poderiam guardar de lembrança… poucos objetos retirados às pressas, incessantemente. A rua se tornou em lamento da dor. Não havia mais lugar para o riso…

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