Os bordados e seu fetiche

Os bordados e seu fetiche

Uma arte que acompanha o homem Desde que a humanidade se conhece, algum tipo de bordado tem sido usado para dar mais graça a um tecido ou outro material. Sabemos que as linhas, como são hoje confeccionadas, nem sempre foram tão finas nem possuíam a gama de cores que hoje alcançam. Mesmo com parcos recursos, o bordado enfrentou séculos e séculos para atingir um alto e raro grau de beleza. Na Renascença, muitas formas de…

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Para Lorena

Para Lorena

Em seu terceiro ano de vida Quando você veio para nós, Um novo tempo se abriu: Esquecemos nossos problemas, Deixamos de lado nosso egoísmo, E ficamos encantados, mais e mais. Você tão pequena, tão frágil, Em seu pequeno ninho distante De todos nós. Quanta falta nos fazia Ficar mais perto de você, Vê-la acordar a cada manhã, Saber que seu coraçãozinho batia, Perceber suas mais tenras necessidades. Essa espera foi longa e dolorida, Apertando fundo,…

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Cerâmica (Parte 1)

Cerâmica (Parte 1)

Aplicações em vários formatos Produzir cerâmica remonta a épocas longínquas da história humana.  A argila ao ser moldada quando misturada proporcionalmente à água, sendo endurecida  após a queima, possibilitou o  seu armazenamento de grãos ou líquidos, evoluindo mais tarde para artigos melhor elaborados, com bocais e alças, imagens em relevo, ou com pinturas vivas, os quais passaram a ser considerados objetos de decoração. Figuras humanas ou humanoides, representando possivelmente deuses daquele período, também aparecem com frequência….

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Bijuterias artesanais em alta

Bijuterias artesanais em alta

Um ótimo presente A palavra Bijuteria vem do francês Bijou e significa Joia. Bijuteria ou bijouterie são anéis, brincos, broches, pingentes, alfinetes e pulseiras feitos a partir de materiais considerados “não nobres”, como plástico, pedras preciosas sintéticas, lãs, linhas, tecidos, capim dourado, folha de bananeira, entre outros. No entanto, isso não quer dizer que uma bijuteria não tenha seu valor. Elas possuem valor estético e decorativo. E ainda a compra e a venda mostram o…

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Portão no inverno

Portão no inverno

Olho com olhar fino entre as grades do portão: Meu primeiro passeio vagueia entre as réstias de sol. Esse sol pequeno, de inverno, nem faz aquecer meu leito. O quarto se fecha cinzento como o ar de julho, matreiro. E minhas mãos empalidecidas mal tocam o metal e se congelam como um paradoxo de tarde, como uma inspiração teatral. O portão de tão lato está rachado e mal consegue suportar a gélida garoa a se…

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O sentir do poeta

O sentir do poeta

Não gosto de frasear correndo, Com o pensamento no dedo E a caneta no travesseiro. Prefiro espremer a memória, Destilar a essência, a glória, Consumir litros e quilos de ideias, Não ficar marcada na prateleira. Eis que um som ondulado Faz sua morada na minha imaginação, E assim vai dançando, Percorrendo sonetos, poesias e poemas. O sentido pode não estar claro – clara mesmo é a luz difusa No fim do saber, do compreender. Faz…

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Uma cidade chamada Sumidouro

Uma cidade chamada Sumidouro

Todo lugar tem suas características, seus problemas maiores, suas convenções… Mas muitas vezes há os exageros que qualquer um pode perceber, seja no período em que for. Pois bem: como você se sentiria se durante anos a fio visse que a administração pública de sua cidade jogasse dinheiro pela janela, não observando o quanto seus cidadãos trabalham e se esforçam para manter seus impostos em dia, mesmo que lhes custe caro esse procedimento? Retornando para…

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O menino e o livro

O menino e o livro

Deixaram poemas ao léu, largaram horas perdidas atrás de lembranças passadas. Depois quiseram voltar. O dia calou em negrito e recolheu-se altivo e sossegado. Não puderam notar os tons descendentes de um novo poente. Era o momento de êxtase. Em fora, reinava a paz, o silêncio tomou conta de tudo, o vento parou de soprar. Ao longe, um menino lia um livro, histórias – de outros meninos – criadas com o desejo de mostrar o…

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