Quando percebo que preciso de Psicoterapia?
Por Erika Cerda Dunder, Psicóloga
Psicoterapia, terapia, análise, todas levam ao mesmo lugar. A diferença está no profissional que você procura, pois ele escolhe sua linha teórica que pode ser Psicanálise, Existencial Humanista, Comportamental, entre outras. Às vezes, você acha que não rolou afinidade com seu psicólogo, mas pode ser que não houve adaptação à sua linha teórica.
Muitas vezes se pensa que fazer terapia é para quem está vivendo conflitos graves, como depressão, perda de entes queridos ou relacionamentos.
Fazer terapia também ajuda no autoconhecimento, nos conflitos menores, porém, tão importantes quanto os maiores acima citados. Por isso, precisa-se vencer preconceitos.
Na correria da vida atual, está cada vez mais difícil parar para pensar em seus conflitos, as coisas vão se acumulando e, quando se dá conta, os conflitos que antes eram aparentemente pequenos vão crescendo como se fossem uma doença silenciosa e aí pode virar em depressão, síndrome do pânico, etc…
Existem coisas que só falando para o psicólogo você compreenderá. Ele precisará de dados da sua vida para poder te ajudar da melhor forma. E para isso existe o ambiente terapêutico, a relação de neutralidade em que você se sinta à vontade para se abrir.
A confiança e a abertura para o psicólogo vem com o tempo, por isso, terapia não tem prazo estabelecido, é um processo que une várias sessões e que a melhora ou o entendimento do conflito virá com o decorrer do tempo, durante o processo. E isso quase nunca acontece em uma única sessão.
Winnicott, pediatra e analista de crianças, define o manejo do psicólogo como um ambiente de holding (que significa “dar apoio, manter-se necessário”). E diz ainda que “o objetivo da Psicanálise é entrar em contato com o processo do paciente, compreender o material apresentado e comunicar esta compreensão em palavras”.
Crie coragem! Faça terapia!
Fazer terapia é…..
- Romper preconceitos;
- Dar oportunidade ao novo;
- Conhecer-se e aceitar-se;
- Viver decisões importantes;
- Entrar em contato com assuntos guardados a sete chaves;
- Refletir sobre comportamento próprio e dos outros, compreendendo como lidar com relacionamentos;
- Abrir um leque de opções que muitas vezes se limita a uma única forma de vida;
- Desafiar-se a mudanças que acontecem interiormente;
- Enfrentar essas mudanças no meio em que convive;
- Amenizar conflitos e aprender a lidar com eles até que desapareçam;
- Dividir a dor com alguém que não o julga;
- Ter um lugar para ser visto como pessoa;
- Sentir-se acolhido em suas dores, perdas ou até ganhos e conquistas.
Texto: Erika Cerda Dunder – CRP 06/75943 – Psicóloga Clínica – Atendimento em SCSul
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