Incompatíveis

Incompatíveis

Canais vazios. O trajeto presume a ida e a volta… São perspectivas inalteradas. A trilha reservada está solene observando os canais. Não trazem reservas ou despojos. Incompatíveis percorrem, lado a lado, costurando a margem. Mas desprendem recantos minúsculos que nenhum valor têm cuidado. Confira também:

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Infinito azul

Infinito azul

Flocos de algodão descem e sobem, parecem balões, no céu de paz, a deslizarem até o horizonte e chegarem ao infinito azul! Como um grande sonho, voamos além onde o sol se encanta com as montanhas divertidas que mergulham após o derradeiro poente! Acima, bem depois que nossa vista alcança, os extensos cirros se despedem e se lançam às maiores altitudes, se encontrando com a plenitude. Confira também:

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Sussurros

Sussurros

Sussurros do vento – balanço dos jasmins, pequenas pétalas caídas atapetando todo o jardim. Encantos do dia frio vasculham meus pensamentos. Lembranças revivem silenciosamente os anos felizes da adolescência. Pelas frestas da cortina, observo a lentidão da fina garoa, a descansar suas minúsculas gotas nas ramagens das jabuticabeiras. No telhado, o açoite do vento faz vibrar alguns galhos, que se quedaram. O dia silencia-se com o frio! Confira também:

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Feridas

Feridas

Na lança, a palavra Despedaça o ego dos tolos Escorada na razão Insensível ao coração. Na espreita, aponta feridas Espiando a hora certa. De repente, o golpe. Certeiro. Sem piedade. Na respiração pesada Suspiros perdidos. Nos olhos secos Suas palavras se escondem. Na ciranda dos sentimentos Palavras descuidadas E interesses obscuros. Segredos do coração Cicatrizam amizades, Silenciam feridas Com lâminas afiadas. Confira também:

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Serenidade

Serenidade

A montanha se agiganta à frente e é morada de ursos, raposas e lobos, que ao luar se esgueiram pelas ramagens. As árvores que lá habitam são florescentes, desfilam suas cores primaveris à tarde e descem o desfiladeiro até a cabeceira do rio. O rio avança altivo pela planície até atingir um vale extenso e verdejante. Então se abre em leque e irradia seu poder. Na foz, ao beijar o mar, a pororoca se insinua…

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Sonho perdido

Sonho perdido

Dentro do meu sonho, há um mar perdido de solidão, afligido e cansado, à procura de consolação… Há uma constante nostalgia em meu pranto e só a voz dos anjos a me reconfortar. Espero um sinal de momentos felizes quando ainda estávamos a comemorar. Lamento profundo e persistente em tudo – no falar, no calar, no repercutir – vibrando sem cessar e me acorrentando… Soluços em meio às mentiras e pensamentos são interrompidos pela voz…

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Calados

Calados

Falam de forma estranha de jeito sofrido de cabeça baixa Falam sem refletir no que dizem sem perceber as palavras sem ouvir a própria voz Falam abertamente aos quatro ventos tenazmente e com eloquência inquietamente sem ser coerentes Depois, calam! Deixam de argumentar o que é certo Deixam de atender os necessitados Deixam de observar o sol após a tempestade Confira também:

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